quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A importância da figura histórica de Jesus


A pessoa humana de Jesus é atraente e apaixonante, considerado pelos cristãos sendo o revelador do Pai, filho de Deus, feito carne. Um Deus que se faz homem, que vive em nosso tempo. Em sua época era inaceitável conceber um Deus pessoal. A compreensão de Deus era sobre a realidade divina impessoal. O nosso Deus é um Deus (Pessoa), que se relaciona com os seres humanos.

Daí a grande dificuldade de compreender e aceitar Jesus sendo um homem que revela Deus. Uma das perguntas mais pertinentes é se Ele de fato foi um de nós, passando por todas as tentações e inquietações da existência humana, se era completamente humano.

Esses questionamentos giraram os séculos do cristianismo. Como era a relação humana de Jesus, o Filho de Deus, o revelador do Pai?

Johan Konings (1999) esclarece que não sabemos quase nada da pessoa de Jesus de Nazaré, antes de seu batismo. Ele nasceu provavelmente pouco antes da morte do rei Herodes, o Grande, em 4 a.C. Seu nascimento em Belém, é também provável que seja uma afirmação teológica baseada no Primeiro Testamento, cujo objetivo era afirmar o messianismo davídico de Jesus.

A sociedade galileia do tempo de Jesus era fortemente patriarcal, conservadora em assuntos religiosos dividida do ponto de vista econômico. A educação familiar recebida por Jesus tinha caráter profundamente religioso.

Sua própria vida pública começa na experiência do batismo ministrado por João Batista, mudando completamente sua vida, pois, no batismo assume a sua missão.

Nasce a preocupação de muitos teólogos, cientistas em investigar a historicidade da pessoa de Jesus, resgatando sua relação humana. O homem- Deus, Jesus, foi humano em sentido concreto?

Todos reconhecem que Jesus de Nazaré introduz no mundo um conjunto de comportamentos, de valores, de atitudes. De certo modo Jesus representa uma nova etapa no processo moral e social da humanidade.

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