Geralmente os teólogos fazem parte de alguma instituição religiosa ou acadêmica. Dessa forma, podem discutir temas teológicos com seus colegas. A teologia não está isolada da comunidade eclesial, assim também o teólogo deve participar ativamente da vida eclesial, buscando colocar a teoria na prática, fazendo interação da fé com a vida.
A teologia não é apenas uma reflexão crítica sobre as questões teológicas, vai além disso, pois auxilia na compreensão da prática das devoções populares.
Quando a pessoa dá sentido para sua fé, percebe-se que sua fé tem uma ligação com a vida: coerência e testemunho. De fato, o sentido da fé transforma o agir humano, porém é necessário sempre renova-lo buscando nas fontes catequéticas, litúrgicas e sacramentais.
Cada comunidade eclesial desperta alguns movimentos particulares de devoção popular. São Francisco de Assis deixou para a Igreja um novo modo de ser igreja, que até hoje, há muitos que seguem seu modo de viver o evangelho de Jesus. Isso acontece também em nossos dias, movimentos que tem seu próprio modo de ser igreja.
O teólogo deve levar em conta as diferentes cristologias e os diferentes modos de ser igreja, até os teólogos protestantes que estão fora da comunhão católica, pois podem beneficiar a doutrina católica com suas reflexões teológicas.
A prática do ecumenismo e do diálogo inter-religioso, atualmente podem auxiliar na compreensão dos conflitos doutrinários que impedem a comunhão entre as igrejas.
Os destinatários das propostas dos teólogos devem ser a sua comunidade eclesial que faz parte, a partir da experiência de vida cristã de seus paroquianos, enriquecendo os trabalhos pastorais e seu próprio crescimento. O teólogo deve estar sempre atento aos elementos da tradição eclesial, em outras igrejas do mundo, pois poderá complementar frutuosamente o trabalho pastoral de sua comunidade.
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